Ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina atribuiu a alta no preço dos alimentos e do custo de vida a um “desordenamento” gerado pela pandemia no sistema produtivo de todos os países. Segundo ela, a inflação é um reflexos para todos.
“As coisas estão caras sim. A pandemia desordenou o sistema produtivo mundial. Mas, os brasileiros têm alimento em casa, os produtores não pararam de trabalhar”, disse.
A ministra estava na comitiva do presidente Jair Bolsonaro em visita a Cuiabá nessa quinta-feira (19). Ambos em seus discursos sobre a situação da economia brasileira falaram do preço de gás de cozinha (GLP) e dos combustíveis para veículos.
Bolsonaro afirmou que a cobrança de impostos por parte do governo federal sobre esses produtos não teve alta. Os preços que chegam hoje ao consumidor final, nas prateleiras e nos postos de combustíveis, portanto, estariam atrelados ao ICMS, imposto cobrado pelos Estados, e à margem de lucro dos empresários.
“Está R$ 130 o botijão, né? Não é verdade, está R$ 45. O governo federal zerou os impostos. A gasolina está cara ou barata? Está barata, está R$ 1,95. O imposto federal é de R$ 0,75, o restante é ICMS, é frete e é margem de lucro”, afirmou.
Gás de cozinha e combustíveis, acompanhados pela alta na energia elétrica e no quilo da carne vermelha, são apontados por economistas como os motivos da inflação estar na casa dos 7,05%. A estimativa é que o índice vire o ano dentro de 8%.