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Ministra diz que conversas de WhatsApp são indícios para manter prisão de Paulo Taques

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Ministra diz que conversas de WhatsApp são indícios para manter prisão de Paulo Taques
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que conversas no WhatsApp e documentos são indícios suficientes para manter a prisão do advogado Paulo Zamar Taques, suspeito de participar de um esquema de corrupção no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). A constatação da ministra está na decisão da segunda-feira (18) em que ela negou o pedido para revogar a prisão de Paulo.

Segundo a ministra, a alegação da defesa que a prisão é ilegal porque foi baseada “unicamente nas declarações de colaboradores também não encontra respaldo”. A defesa de Paulo Taques alegou que os delatores não provaram a participação dele no esquema.

Ao ler a decisão da prisão, segundo a magistrada, “é possível extrair que os indícios resultaram não apenas das aludidas declarações, mas também, por exemplo, de documentos supostamente fictícios produzidos pelos investigados/acusados e de conversas travadas por meio de aplicativos de mensagens”.

Paulo Taques e seu irmão Pedro Jorge Zamar Taques estão presos desde 9 de maio, na Operação Bôbus (desdobramento da Operação Bereré), do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Ambos foram delatados pelo empresário José Ferreira Gonçalves Neto, sócio da EIG Mercados.

Os irmãos Taques são acusados de integrar o esquema com outras 56 pessoas denunciadas pelo Ministério Público Estadual (MPE), entre elas sete deputados estaduais. Um deles, Mauro Savi (DEM), também está preso.

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