Fabricante da cerveja que possivelmente contaminou oito pessoas – uma delas morreu – em Minas Gerais, a cervejaria Backer foi interditada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O Mapa também apreendeu 16 mil litros de cerveja no local e determinou uma ação de fiscalização para recolher produtos da marca que ainda estejam no mercado.
Fabricada pela Backer, a cerveja Belorizontina teve, pelo menos, dois de seus lotes contaminados com a substância dietilenoglicol. Uma descoberta feita durante as investigações de uma doença misteriosa que infectou oito pessoas.
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Enquanto isso, auditores fiscais agropecuários continuam investigando o que causou a contaminação.
O presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, afirmou na sexta-feira (10) que a substância dietilenoglicol raramente é usada na produção de cervejas.
A própria Backer sustentou, em nota, que não usa o produto e, portanto, não sabe explicar como a substância apareceu em sua cerveja.
“A Cervejaria Backer continua à disposição das autoridades para auxiliar no que for necessário até a conclusão das investigações”, afirmou a empresa, em nota.
(Com informações da Agência Brasil)