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Meu estresse pode ser “transmitido” para meu cachorro? Saiba o que fazer se isso acontecer

A resposta é sim e nós listamos alguns sinais que seu amigo pode estar dando e você ainda não notou

3 minutos de leitura
Meu estresse pode ser “transmitido” para meu cachorro? Saiba o que fazer se isso acontecer
(Foto: Freepik)

Sim, se uma pessoa estressada ao seu lado é capaz de te tirar do eixo, isso também pode acontecer com o seu melhor amigo. Uma pesquisa feita pela Universidade de Linköping, na Suécia, constatou que “pais” estressados acabam “contaminando” seus filhos de quatro patas.

O estudo analisou 58 cães e seus tutores, segundo o site PetLove. Para isso, foram colhidas amostras de pelos e cabelos – com as quais se mediu a concentração de cortisol, o hormônio que produzimos quando estamos nesse estado – e coleiras especiais que monitoram a reação dos cães.

Os participantes também tiveram que responder questionários sobre a própria personalidade e a de seus bichos de estimação. O resultado mostrou uma influência considerável no comportamento dos animais.

Para a pesquisa, foram consideradas apenas duas raças de cachorro: Pastor de Shetland e Border Collie, conhecidos por serem muito inteligentes e com grande poder de interação com humanos.

Como saber se seu cão passa por isso?

1. Ele anda mais agressivo?

Pode não ser simplesmente “raiva reprimida”. Muitas vezes, reações de medo ou insegurança podem ser confundidas com agressividade.

Também pode ocorrer de ser só barulho. Se seu cão anda latindo mais que o normal e reagindo de forma mais ativa em relação a outras pessoas ou animais, isso pode ser um sintoma de estresse.

2. Se lambe o tempo todo?

Geralmente, a parte do corpo preferidas nos casos de estresse são as patas. Mas vale ressaltar que outros problemas – como doenças de pele que causam coceira, por exemplo – também podem resultar nesse tipo de comportamento.

De qualquer forma, procurar um veterinário que possa diagnosticar o motivo de tantas lambidas é uma boa alternativa.

3. Parece sem fome?

Do mesmo jeito que os humanos, cães estressados também podem passar a comer menos.

Monitorar os horários em que seu animal se alimentar e conferir se ele está comendo como habitualmente faz é uma forma de evitar que o problema dure tempo o suficiente para causar um mal à saúde ainda maior.

4. Está desanimado?

Assim como as lambidas, o desânimo em um cão que normalmente é alegre e ativo pode ser sinal de outro tipo de problema. Mas o estresse pode ser a causa, se outra não for identificada em um exame feito por um médico veterinário.

5. Perdendo pelos?

Esse é um sinal de que o quadro de estresse já vem durando há algum tempo. Geralmente ocorre quando outros sintomas, como não se alimentar corretamente, já vinham acontecendo e você não notou.

Novamente, ir a um veterinário é a melhor saída.

O que fazer para evitar tudo isso?

Basicamente a mesma coisa que você, humano, faria. Deixar o ambiente que causa o estresse e encontrar formas de se divertir vai funcionar, tanto para você, quanto para seu amigo.

Além disso, mudanças na rotina podem fazer seu animal (e, reforçamos, você mesmo) se sentir melhor ao longo dos dias. Tirar uns minutinhos para brincadeiras e uma sessão de carinho, por exemplo.

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