A juíza aposentada e pré-candidata ao Senado, Selma Arruda (PSL), acredita que com seu conhecimento pode eliminar a corrupção e o vazamento de dinheiro público no país. Com 22 anos de magistratura, a atuação de Selma teve grande repercussão quando expediu ordem de prisão para o ex-governador Silval Barbosa e o ex-presidente da Assembleia Legislativa José Riva.
“Foi pensando que posso ser útil que resolvi entrar na política. Após constatar que as leis são feitas para facilitar a corrupção e a impunidade, vi que eu posso contribuir para ajustá-las. Entrando na política, vou limpar a política”, declarou em entrevista ao Estúdio Livre.
A pré-candidata ressaltou ainda que escolheu o Senado, pois nele todos os Estados são iguais. “Todos os Estados têm 3 senadores. Mato Grosso é igual aos demais, fica menos refém dos grandes centros”.
Para ela, a tendência é haver um grande índice de renovação na política neste ano. “Pessoas novas na política não têm vícios, maus hábitos. Junto com pessoas novas é mais fácil propor leis, do que com pessoas que hoje já estão lá, se aproveitando do mandato para satisfazer vontades próprias”.
Segundo Selma, escolheu se filiar ao PSL – Partido Social Liberal, presidido nacionalmente pelo polêmico deputado federal e pré-candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro, por concordar com ele na defesa de valores como de família e respeito e por ele ser ligado a segurança.
“Também pelo fato do PSL ser liberal no sentido de que o Estado tem que parar de se meter na vida do cidadão e deixar a iniciativa privada mais livre para desenvolver pais”, finalizou.