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Metade dos chamados pelo Samu vem de duas avenidas de Cuiabá

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Metade dos chamados pelo Samu vem de duas avenidas de Cuiabá
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Com o fluxo médio de 40 mil a 50 mil veículos diariamente, as avenidas Miguel Sutil e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, são as principais ligações entre os pontos extremos da cidade e, como consequência, as mais perigosas.

Levantamento do LIVRE realizado a partir de dados disponibilizados pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) mostra que o número de atendimentos realizados nas duas vias representa quase 44% do total de ocorrências na Capital – ou praticamente a metade.

Ao todo, dos 588 chamados de Cuiabá, 256 casos foram na Miguel Sutil ou na Fernando Corrêa. Os dados são de janeiro a junho de 2019.

O número, apesar de expressivo, apresenta redução se comparado ao primeiro semestre do ano passado.

Conforme o Samu, em 2018 as mesmas vias registraram 360 ocorrências. O número, porém, corresponde ao período de janeiro a julho – ou seja, um mês a mais.

Dados referentes a janeiro a junho de 2019 sobre chamadas do Samu (Imagem: Marcus Paulo/O LIVRE)

Além das duas grandes vias, figuram entre “as mais perigosas” de Cuiabá as avenidas Historiador Rubens de Mendonça (CPA), dos Trabalhadores, das Torres, Doutor Meirelles (no Tijucal) e Carmindo de Campos.

Já nas rodovias, os maiores índices de atendimentos do Samu foram registrados na Palmiro Paes de Barros (MT-040), Emanuel Pinheiro (MT-251), BR-364 (Fernando Corrêa da Costa, a partir do Distrito Industrial).

Radar

No início do ano, a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) de Cuiabá anunciou o funcionamento de um dos radares para controle de velocidade instalados ao longo da Miguel Sutil.

O equipamento está localizado em frente ao supermercado Comper e foi implantado em 2018.

Na mesma avenida, também estão instalados pelo menos outros dois radares, além dos equipamentos de videomonitoramento nas trincheiras. Já na Avenida Fernando Corrêa da Costa, ao menos três radares estão em funcionamento.

A ideia é a de que, com a fiscalização, motoristas passem a respeitar as leis de trânsito e promovam, como consequência, a redução dos acidentes.

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