Mercado em alta. Essa é a frase que define o setor de comercialização de imóveis em Cuiabá. A categoria comemora o aumento de 5% nos negócios, entre 2018 e 2019, e espera um ano tão favorável quanto em 2020.
Os dados constam em um relatório divulgado pelo Secovi-MT, sindicato que represente o setor.
O documento serve como referência para os investimentos nas regiões da cidade. Com os índices da movimentação imobiliária é possível, por exemplo, escolher o melhor lugar para abrir determinado negócio.
As regiões Oeste – que engloba, por exemplo, os bairros Santa Rosa, Quilombo e Araés – e Leste – onde ficam o Dom Bosco, Areão, Lixeira e Jardim Itália – computaram o maior número de imóveis comercializados. Foram 2.926 e 2.642, respectivamente.
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As outras regiões somaram 2.978 unidades vendidas. A soma inclui a zona rural.
E apesar do aumento, a entidade registrou queda na comercialização de imóveis novos. O índice caiu de 1.066, há dois anos, para 869 em 2019.
Em contrapartida, o número de imóveis usados comercializados no mesmo período cresceu 8,9%. Passou de 7.047 para 7.677 de um ano para outro.
No geral, o levantamento mostra um crescimento de 5,07% em unidades comercializadas entre 2018 e 2019. O número aumentou de 8.113, em 2018, para 8.546, no ano passado.
Mas o recorde ainda é de 2015. À época, 10.411 unidades foram vendidas.
“Conseguimos identificar para onde a Capital está crescendo e, assim, contribuir com a infraestrutura de determinada região”, afirma o presidente do Secovi-MT, Marcos Pessoz.
Os valores movimentados pelo setor também tiveram aumento. No ano passado, R$ 2,6 bilhões foram negociados. Um aumento de 1,1% em comparação com o ano anterior.
A expectativa da entidade é que em 2020, com o a retomada do crescimento econômico, a construção civil e a comercialização de imóveis continuem em alta.