O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM), revelou que o governo estuda a possibilidade de apresentar uma proposta paliativa para o Sindicato dos trabalhadores no Ensino Público (Sintep), à fim de por fim à greve na educação, iniciada no dia 27 de maio. Apesar disso, segundo o deputado, o Estado ainda espera a “compreensão” dos professores.
Em conjunto com a deputada Janaina Riva (MDB), Botelho esteve com o governador Mauro Mendes na manhã desta quarta-feira (19), para intermediar a situação dos grevistas, que amanheceram na ALMT.
Conforme o deputado, o governador estaria “chateado, triste e angustiado” com a greve, que ainda atinge a 356 escolas de Mato Grosso, segundo a Seduc.
Isso porque o governo já teria explicado não ter viabilidade econômica para atender a pauta do Sintep, que pede, além do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA), o fim do escalonamento salarial e o cumprimento da Lei que prevê o dobro do poder de compra para a categoria, até 2023.
“Ele acha que não tem margem para fazer propostas que não vão se cumprir lá na frente, mas ficou de dar mais uma analisada com a equipe econômica para ver se consegue, pelo menos, uma proposta paliativa para encaminhar”, comentou o parlamentar.
No entanto, segundo Botelho, não haveria muitas “esperanças” para os grevistas, já que Mendes não garantiu que vai enviar a proposta, porque “não quer fazer um cheque sem fundo”.
O deputado afirmou ainda que espera que os professores se sensibilizem e coloquem fim à greve. “Agora estamos aguardando que haja um bom senso do pessoal, para entender esse momento [de falta de recursos], e volte às aulas”, finalizou.
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