Mato Grosso

Medeiros nega agressão e diz que não aceitará ser “medido pela régua deles”

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Medeiros nega agressão e diz que não aceitará ser “medido pela régua deles”
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

O deputado federal José Medeiros (Podemos-MT) afirmou que não vai tolerar as acusações feitas pelo deputado Aliel Machado (PSB-PR) sobre suposta compra de votos dentro do Parlamento. A declaração foi dada nesta quinta-feira (25), depois da confusão protagonizada por ambos no plenário da Câmara dos Deputados na noite de ontem.

Durante debate sobre a reforma da Previdência, o deputado paranaense comentou a respeito de uma reportagem veiculada pela Folha de SP, que dizia que o governo teria liberado R$ 40 milhões em emendas para cada deputado que votasse a favor da matéria. Conforme o jornal, o acordo teria sido firmado na casa do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Ao ouvir as acusações, Medeiros, que é vice-líder de Jair Bolsonaro (PSL) na Casa, ficou enfurecido e, além de chamar o colega de “vagabundo”, se dirigiu até Aliel Machado para uma “discussão frente a frente”.

Medeiros foi contido por colegas, mas as imagens ganharam os noticiários. Depois do escândalo, o deputado mato-grossense garantiu que “não houve agressão” e observou que, em sua opinião, manchetes que assim divulgaram teriam o intuito de “ganhar likes e audiência”.

Medeiros confirmou que sua fúria teria sido motivada pelas acusações, e disse que não aceita “ser medido pela régua e ser visto pelos óculos turvos e ensaboados de sujeira deles”.

“O que houve foi uma indignação forte por um parlamentar que votou contra a admissibilidade da reforma da Previdência ontem na CCJ. Ficou nervoso por isso, e está acompanhando um boato de que cada deputado recebeu R$40 milhões para votar. Isso é uma mentira deslavada, eu não aceito”, observou.

José Medeiros, que já foi senador até 2018, quando teve o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRT-MT), foi oficializado vice-líder do governo em fevereiro deste ano, após se eleger com mais de 82 mil votos.

Veja nesta matéria o vídeo da confusão.

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