Seis secretários estaduais assumiram cargos nesta segunda-feira (4) no lugar de gestores que deixaram o Governo de Mato Grosso para concorrer nas eleições deste ano. A primeira troca de comandos representa mudanças em quase a metade das 16 secretarias. Mas mudanças não tão impactantes já que quatro deles já faziam parte da gestão Mauro Mendes em outras funções.
Rogério Gallo, antes no comando da política econômica, passou para chefe da Casa Civil. O antecessor no cargo, Mauro Carvalho, saiu para assumir a coordenação eleitoral do União Brasil.
O comando da Secretaria de Fazenda (Sefaz) passou para Fábio Pimenta, que era adjunto de Receita Federal na mesma pasta.
Outra troca caseira ocorreu na Secretaria de Esportes, Lazer e Cultura (Secel). Para a cadeira de Alberto Machado, que saiu para articular candidatura à Assembleia Legislativa, foi nomeado o antes secretário-adjunto Jefferson Neves.
Mudança semelhante aconteceu na Secretaria de Saúde (SES), que tem o maior volume de recurso no orçamento. Gilberto Figueiredo, que também tentará uma vaga a deputado estadual, foi substituído por Kelluby de Oliveira. Ela acumulava as funções de secretária executiva e assessora jurídica na SES.
As novidades, vindas de indicações políticas, ficaram em duas secretarias. Teté Bezerra, mulher do deputado federal Carlos Bezerra (MDB), assumiu a Secretaria de Abastecimento e Agricultura Familiar (Seaf).
Com longo histórico em cargos comissionados, Teté ocupou o lugar de Silvano Amaral, outro pré-candidato nas eleições de outubro.
Para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação foi escolhido Maurício Munhoz. Ele é vinculado tanto ao meio universitário quanto ao político. Já foi consultor da Assembleia Legislativa e superintendente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), também é professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
“Os secretários que estavam antes deles conseguiram imprimir um ritmo nos trabalhos e tiveram bons resultados. O que eu pedi a eles foi isso, para manter a entrega de investimento e de resultados”, disse o governador Mauro Mendes.
O governador disse que conversou com várias pessoas para definir a nomeação dos novos secretários e negou que as suas escolhas tenham interesse eleitoral. Os empossados devem ficar no cargo até dezembro.