Enquanto alguns pré-candidatos da eleição suplementar ao Senado consideraram injusta a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de suspender o pleito em 26 de abril, o governador Mauro Mendes (DEM) e o pré-candidato Carlos Fávaro (PSD) avaliaram como “prudente” e “sensata” a decisão da ministra Rosa Weber.
No início do mês, Mauro Mendes havia pedido a suspensão alegando – entre outras coisas – o risco de contaminação pelo novo coronavírus. O pedido, inicialmente foi negado, mas a decisão da ministra acabou revista.
LEIA TAMBÉM
“Agora é hora de seguir as recomendações da OMS, Ministério da Saúde e do nosso Governo, para que o vírus não cause prejuízos aos nossos mato-grossenses, especialmente aos idosos e aos que estão nos grupos de risco”, afirmou o governador por meio de assessoria.
Mauro Mendes alega que, além da pandemia, também existiriam gastos extras para a Segurança Pública com a realização do pleito extraordinário.
Já o empresário Carlos Fávaro afirmou que a “vida das pessoas é o ponto mais importante a ser levado em consideração” e, por isso, acha necessária a suspensão.
“O TSE foi ao encontro do sentimento da população”, avaliou.
Fávaro disse ainda que assim que for marcada a nova data da eleição seu “time estará pronto para trabalhar a campanha, mostrando as propostas para apresentar aos mato-grossenses no Senado”.
Terceiro colocado na disputa de 2018, Fávaro ainda aguarda o Senado, de fato, cumprir a cassação de Selma Arruda (Podemos) para assumir a cadeira dela. Ele ficará no posto até a realização da eleição suplementar.