Após acirrado embate judicial, o primeiro subdefensor público-geral, Márcio Dorilêo, foi eleito corregedor-geral da Defensoria Pública para o próximo biênio 2019/2020, em eleição realizada nesta sexta-feira (7) pelo Conselho Superior da Instituição.
Por cinco votos a quatro, ele derrotou a adversária, primeira subcorregedora-geral, Alenir Garcia, que entrou com várias ações judiciais questionando a eleição e conseguiu adiá-la por diversas vezes. A escolha, inclusive, só ocorreu nesta sexta por força de um mandado de segurança preventivo protocolado pelo candidato eleito.
À frente da corregedoria, Dorilêo declarou que pretende estimular o fortalecimento da atuação estratégica, desempenhar a missão recém-atribuída à Instituição, de fazer a defesa dos direitos humanos, bem como focar na proteção dos direitos por meio da cultura e educação.
“Vamos estreitar a atuação com outros órgãos, em rede e de forma integrada, buscar o zelo e a observância às prerrogativas e princípios da Defensoria Pública, sem sermos corporativos, nem excessivamente rigorosos. Queremos o equilíbrio”, ressaltou o recém-eleito corregedor-geral.
Dorilêo já foi corregedor-geral no biênio 2011/2012, conselheiro por várias gestões, ex-secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos e é primeiro subdefensor público-geral.