As manchas de óleo que tomaram praias do litoral nordestino fizeram o governo de Servipe decretar situação de emergência. Um gabinete de crise foi criado neste sábado (5) para tentar solucionar o problema ambiental.
Desde de o dia 24 de setembro, várias praias da região Nordeste foram tomadas por manchas de óleo. Na última quarta-feira (2), a Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar o caso.
“A decretação da situação de emergência vai possibilitar a captação de recursos junto ao governo federal para que os serviços possam ser realizados nesse momento de crise”, informou o diretor da Defesa Civil de Sergipe, Cel. Alexandre José Silva.
Pelo Twitter, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que o presidente Jair Bolsonaro determinou urgência nos trabalhos para identificar a origem do problema.
Na segunda-feira (7), Ricardo Salles pretende sobrevoar o litoral de Sergipe, um dos estados mais atingidos pela substância oleosa.
A Administração Estadual do Meio Ambiente e parceiros ambientais estão atuando na limpeza da areia e na coleta de amostras de água para testar a balneabilidade. Por enquanto, a recomendação é que a população evite as praias.
Praia “interditada”
No Ceará, as manchas de óleo foram detectadas na Praia do Futuro, um dos destinos mais procurados pelos turistas.
A Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace) divulgou boletim para alertar sobre os riscos aos banhistas que frequentam o litoral cearense.
Durante a coleta semanal de amostra da água do mar, técnicos da Semace avistaram flocos de óleo na zona Leste da orla de Fortaleza.
Na última sexta-feira (4), foi feito um mutirão de limpeza na Praia do Futuro. Mesmo assim, a recomendação é que os banhistas evitem o contato com a mancha de óleo.
Também não é recomendável nadar ou praticar esportes náuticos em locais com manchas de coloração vermelha, marrom ou azul-esverdeada. Além disso, é preciso evitar o consumo de frutos do mar desses locais.