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Mais um dia normal na Câmara de Cuiabá

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Mais um dia normal na Câmara de Cuiabá
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Mais uma vez, a sessão plenária da Câmara Municipal de Cuiabá foi marcada por fortes discussões e supostas ameaças entre vereadores. Na manhã desta quinta-feira (25), o caso envolveu os vereadores Luís Cláudio (PP), Diego Guimarães (PP) e Abílio Júnior (PSC), motivado por divergências de opinião.

Inicialmente, o vereador e líder do prefeito Emanuel Pinheiro na Câmara, Luís Cláudio, usou a tribuna para falar sobre censura e criticar o vereador Abílio, que, segundo ele, teria faltado com o respeito e quebrado o decoro na sessão anterior, quando o parlamentar caiu dentro do plenário. Mais cedo, na mesma sessão, Abílio também já havia tido a atenção chamada por estar agindo com sarcasmo contra o secretário de Mobilidade Urbana, Antenor Figueiredo, que foi até a Câmara atendendo a requerimento.

Luís Cláudio, por sua vez, resolveu representar contra Abílio, pedindo que a Comissão de Ética da Câmara revisse as imagens da sessão e aplicasse medidas repreensivas contra o parlamentar. Abílio, então, respondeu que no Regulamento Interno da Casa de Leis não havia nenhuma colocação que o impedisse de tropeçar em plenário.

Logo em seguida, foi a vez de Diego Guimarães usar a tribuna. Ele destacou sua indignação com a postura do líder do Executivo, e, em tom de sarcasmo, disse que, em breve, Luís Cláudio poderia pedir música, uma vez que já tinha representado contra ele e, agora, contra Abílio. Conforme o vereador, o líder do prefeito estaria perseguindo os parlamentares que votam contrários às indicações do prefeito.

Luís Cláudio também rebateu as acusações, de forma que se instalou o bate-boca. O líder do prefeito também chegou a falar em censura e fake news, dizendo que os vereadores de oposição estariam produzindo notícias falsas para “jogar a população contra eles”, e apresentou projeto para proibir publicações por parte de vereadores. Para Guimarães, o colega de partido estaria se referindo a uma publicação feita pelo parlamentar em sua rede social, na qual ele diz ser vítima de boicote.

Diante do clima de tensão acalorado, o presidente da Casa, vereador Justino Malheiros (PV), não teve alternativa a não ser suspender a sessão.

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