Eleições

Mais de 2 milhões de eleitores vão às urnas em Mato Grosso

Número é maior que as eleições de 2016, mesmo com 365 mil títulos cancelados em 34 municípios por falta de biometria

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Mais de 2 milhões de eleitores vão às urnas em Mato Grosso

Mais de dois milhões de eleitores devem comparecer para votar neste domingo (15) em Mato Grosso. Esse pleito será uma hora mais longo com início às 7h às 17h. 

Conforme o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), 2.317.102 de pessoas estão aptas a votar e mais de 375 mil eleitores tiveram o título cancelado. 

Cuiabá e Várzea Grande devem ter o maior contingente de eleitores. Pouco mais de 378 mil pessoas vão se deslocar pela cidade para votar na Capital e 160 mil em Várzea Grande. 

Eleitores indígenas são 12.951 e deverão votar em 30 municípios.

Em Mato Grosso, o processo de votação será concluído com a escolha de candidatos para três cargos. Primeiro será escolhido vereador, cargo com cinco dígitos, depois o prefeito (dois dígitos) na eleição municipal.  

O processo será concluído com a escolha de um nome para senador (três dígitos) na eleição suplementar para substituição da senadora cassada, Selma Arruda (Podemos). 

“O voto deve durar entre um e dois minutos, talvez um pouco mais, pois precisamos contar que alguns eleitores têm dificuldades para votar e demoram para assinar o próprio nome. Isso pode demorar um pouco mais no tempo de votação”, disse o presidente TRE-MT, desembargador Gilberto Giraldelli. 

Eleitores com título cancelado por falta de registro da biometria não poderão votar em 34 municípios. Conforme o TRE-MT, nesses municípios – que inclui os maiores colégios eleitores como Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Sinop – o registro de biometria iniciou em 2018. 

Os demais locais, cujo processo de transferência começou mais tarde, o tribunal concedeu anistia aos eleitores por causa da interrupção do registro pela pandemia. 

Preços 

As eleições municipal e suplementar ao Senado vão custar pouco mais de R$ 14 milhões aos cofres públicos. Conforme o desembargador, será um custo menor que as três eleições anteriores. A economia viria da mudança do trâmite majoritariamente para modelo digital, para manter as medidas de segurança sanitária. 

Em 2014, as eleições gerais custaram 22 milhões aos cofres públicos, as municipais de 2016 custaram R$ 15 milhões e as de 2018, R$ 20 milhões. O gasto estimado para este ano é de R$ 16,7 milhões, dos quais R$ 14,1 milhões já foram empenhados. 

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