Mato Grosso

Magistratura, em sua maioria, é composta por homens e brancos

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Magistratura, em sua maioria, é composta por homens e brancos
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

A maioria dos desembargadores de Mato Grosso é de homens; mulheres representam apenas um terço do total. O quadro dos magistrados de Segunda Instância do Estado reflete parte de um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do qual aponta que a magistratura brasileira, majoritariamente, é formada por homens.

Em Mato Grosso são 30 desembargadores na Justiça Estadual, sendo 20 homens e 10 mulheres. Ou seja, 66,66% são do sexo masculino e 33,33% do sexo feminino. A pesquisa do CNJ mostra que no Brasil 77% dos desembargadores são homens e 23% são mulheres, colocando Mato Grosso em posição de menos desigualdade, se comparado aos dados gerais.

De forma geral e em âmbito nacional, o levantamento revela que a magistratura, em sua maioria, é composta por homens, brancos, católicos, casados e com filhos.  A composição do Tribunal Pleno do Judiciário de Mato Grosso não conta com nenhum membro negro.

O trabalho contou com a participação de 11.348 magistrados (62,5%) de um total de 18.168 juízes, desembargadores e ministros dos tribunais superiores.

O crescimento no número de mulheres na função de desembargadoras do Tribunal de Justiça de Mato Grosso é considerado recente. Das 10 desembargadoras em Mato Grosso, a primeira a ocupar o cargo foi Shelma Lombardi de Kato, em 1979. Ela, inclusive, foi a primeira mulher a presidir um Tribunal de Justiça.

A desembargadora Maria Helena Povoas foi a segunda a tomar posse, em 2005. Ela ocupou a vaga destinada ao Quinto Constitucional pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Seccional Mato Grosso.

A magistrada foi eleita vice-presidente do Tribunal de Justiça recentemente. Ela vai assumir o cargo pelos próximos dois anos (2019 e 2020).

Quatro anos depois, em 2009, a terceira mulher escolhida para o cargo foi a desembargadora Clarice Claudino da Silva, pelo critério de merecimento. Ela também já ocupou o cargo de vice-presidente do TJMT nos anos de 2015 e 2016.

Maria Erotides Kneip, em 2011 tornou-se a quarta mulher na história do Tribunal a assumir a vaga de magistrada da Segunda Instância no Judiciário mato-grossense. Em 2015 e 2016 ela foi a responsável por conduzir a Corregedoria-Geral da Justiça.

Marilsen Andrade Addário, por merecimento, foi promovida ao cargo de desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, tomando posse em 2012. A magistrada atualmente ocupa o cargo de vice-presidente do órgão.

Cleuci Terezinha Chagas foi eleita desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, pelo critério de merecimento, em 2013.

Também em 2013, Serly Marcondes foi escolhida, por merecimento, desembargadora. Ela foi a oitava mulher a tomar posse como desembargadora no Poder Judiciário de Mato Grosso.

No ano seguinte, em 2014, Nilza Maria Pôssas de Carvalho tornou-se desembargadora. A ascensão de juíza para desembargadora se deu pelo critério de antiguidade.

Antônia Siqueira Gonçalves Rodrigues foi eleita desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, pelo critério de merecimento, em 2015.

Helena Maria Bezerra Ramos é a juíza mais recente a ser empossada desembargadora. Em 2016 ela foi eleita pelo critério de antiguidade.

 

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