O presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, disse que não irá se manifestar sobre o pedido do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, para que seja estabelecida uma carência de oito anos para ex-juízes concorrerem a cargos públicos.
Segundo o desembargador, a discussão sobre uma suposta prevalência de ex-servidores do Judiciário na concorrência a cargos eletivos está mais para uma associação desses personagens com suas posições anteriores, do que para uma ação coordenada do Judiciário de ganhar espaço em outro Poder.
E essa discussão, diz ele, tem sido incitada mais por grupos políticos partidários do que quem esteja à vontade para ponderar sobre possível interferência entre Poderes.
O ministro do Toffoli está em campanha para que o Congresso Nacional crie uma regra que vete a participação de membros do Ministério Público e juízes em eleições antes de oito anos após a saída de seus cargos atuais.