Crônicas Policiais

Mãe flagra o marido estuprando sua filha e ele diz que a polícia não acreditaria nela

Ele chegou a procurar a polícia pessoalmente, antes que a mulher conseguisse denunciar, para tentar fazer ela ser desacreditada, mas acabou se entregando

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Mãe flagra o marido estuprando sua filha e ele diz que a polícia não acreditaria nela
Imagem ilustrativa (Foto: Divulgação)

Um homem de 37 anos foi preso na madrugada desta segunda-feira (30) depois de ser flagrado pela esposa estuprando a enteada, de 11 anos.

O caso aconteceu na casa da família, no Bairro Jardim das Mangueiras, em Barra do Garças (520 km de Cuiabá), após uma festa.

O casal está junto há aproximadamente dois anos e os dois filhos da esposa moram com os dois. Nesse domingo, eles fizeram uma confraternização entre familiares e amigos, onde todos ingeriram álcool.

Quando todos foram embora e ficaram apenas os moradores da casa, a mulher notou que o marido e sua filha de 11 anos haviam sumido e foi procurá-los.

Ela encontrou os dois na área dos fundos da casa, com o marido com a calça abaixada e o órgão sexual ereto, o short da menina abaixado e ele molestando a criança.

A mãe iniciou uma discussão com o marido e, por medo dele, se trancou com a filha em um quarto da casa.

Mais tarde, ela saiu do quarto e voltou a discutir com o marido. Os dois trocaram empurrões e ele tentou fazê-la acreditar que seria louca.

O homem chegou a dizer que a polícia não acreditaria nela, caso o denunciasse. A mulher, então, ligou para a polícia.

O marido disse que já havia ligado e que iria procurar a polícia primeiro, para não acreditarem nela. Ele entrou em seu carro e saiu.

Quando a Polícia Militar estava a caminho da casa para ouvir a vítima e a mãe, a equipe recebeu o chamado avisando que o suposto suspeito tinha se apresentado espontaneamente na unidade da Polícia Militar.

Ainda assim, os policiais foram até a casa e ouviram a mãe, que relatou que esse não foi o primeiro abuso, visto que sua filha disse que o suspeito já havia passado a mão nela outras vezes.

Todos foram encaminhados para a delegacia para o registro da ocorrência e, durante a confecção, o suspeito ficou alterado e precisou ser algemado.

O caso foi registrado como estupro de vulnerável.

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