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Mãe é encontrada e nega ter abusado da filha de cinco anos que a denunciou

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Mãe é encontrada e nega ter abusado da filha de cinco anos que a denunciou
(Foto: Imagem Ilustrativa)

O caso da menina de cinco anos que disse ao pai ter sido abusada pela mãe causou revolta em muitas pessoas. No dia da denúncia do suposto crime, 27 de novembro deste ano, a mãe, de 25 anos, não foi encontrada. Um dia depois, porém, a Polícia Civil a encontrou dormindo na casa do namorado e ela negou ter cometido o abuso.

A ocorrência foi registrada em Guiratinga (330 km de Cuiabá). A menina, que mora com o pai e passa os finais de semana com a mãe, nesse dia teria ido à casa da mãe às 9 horas e ido embora às 18h.

Porém, quando a criança chegou em casa, foi ao banheiro, disse ao pai que sentiu dores e, em seguida, foi para o quarto chorar. Preocupado, o pai perguntou à filha o que estava acontecendo e ela disse “que sua mãe colocou o dedo dentro de sua vagina”, consta no boletim de ocorrência registrado pelo pai.

A menina foi levada para o Pronto-Atendimento Municipal e a equipe médica acionou a Polícia Militar. A médica que prestou o primeiro atendimento, segundo o boletim de ocorrência, afirmou que existiam duas lesões na vagina da criança.

O investigador que está apurando o caso ouviu todas as pessoas envolvidas: a mãe, o pai, a criança, a médica que a atendeu no primeiro dia e o médico legista que está elaborando o laudo pericial.

Segundo informações da assessoria da Polícia Judiciária Civil, a mãe foi encontrada um dia depois do registro da ocorrência, negou ter cometido o abuso e exigiu que o caso fosse investigado a fundo, alegando que se algo aconteceu foi na casa do pai – e não na dela.

A criança também foi ouvida e, segundo a assessoria da PJC, disse que a mãe a tocou durante o banho, confirmando a denúncia do pai.

O investigador ainda ouviu a médica que atendeu o caso, que, no primeiro dia, para a Polícia Militar, disse que havia duas lesões na vagina da criança, mas, agora, disse que não pode afirmar nem que houve, nem que não houve o abuso, visto que não é uma médica legista.

Briga pela guarda

A criança foi encaminhada para o Instituto Médico Legal (IML), onde passou por perícia médica. O laudo ainda não está pronto, mas, a princípio, o médico acredita que possa não ter acontecido abuso, ao menos não com penetração, como a menina teria dito (ela afirmou que a mãe colocou o dedo dentro de seu órgão genital).

A Polícia Civil trabalha, ainda, com a possibilidade de ser um caso de briga dos pais pela guarda da criança, e não ter havido abuso.

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