O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, chamou nessa sexta-feira (2) como “dementes, loucas e esquizofrênicas” as sanções dos Estados Unidos (EUA) contra o seu país e afirmou que elas prejudicam o setor privado e “encurralam” os empresários.
[featured_paragraph]”Se alguém está sendo prejudicado pelas sanções criminosas e loucas que, de vez em quando, o governo dos Estados Unidos toma contra a Venezuela, é o setor privados, são os empresários”, disse Maduro em rede obrigatória de rádio e televisão.[/featured_paragraph]
O presidente venezuelano acrescentou que essas decisões do governo americano afetam o povo da Venezuela, porque quando o Estado vai pagar os remédios e alimentos de que o país necessita, não pode fazê-lo por essa perseguição “criminosa”.
“Temos que inventar mil atalhos para pagar e trazer o remédio, mas às vezes demora mais que o normal e temos que comprá-lo mais caro, pois, se um remédio te custa US$ 1, com esses atalhos, acaba pagando US$ 5”, afirmou.
Além disso, ele voltou a responsabilizar o deputado opositor Julio Borges, exilado na Colômbia, e os “vende-pátria”” pelas decisões que os EUA tomam contra a Venezuela.
O presidente venezuelano comentou, além disso, que talvez o governo de Donald Trump “torne a situação um pouquinho mais difícil”, mas garantiu que a Venezuela não vai se render.
O pronunciamento de Maduro ocorre um dia depois que o governo Trump anunciou sanções sobre as transações “ilícitas” do governo da Venezuela, relacionadas com o setor do ouro.
Trump estabeleceu sanções ainda à principal empresa estatal, Petróleos da Venezuela (PDVSA) e a vários altos funcionários do governo de Maduro.