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Lutadora de Sinop representará o Brasil em competição realizada na Índia

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Lutadora de Sinop representará o Brasil em competição realizada na Índia
Foto: Divulgação

A lutadora sinopense Maria Ribeiro, de 26 anos, será a única brasileira a participar no card do Brave 20, marcado para acontecer no dia 22 de dezembro na Gachibowli Arena, em Hyderabad, na Índia. Sua adversária será a italiana Micol Di Segni. O evento de artes marciais é o segundo maior do mundo nessa modalidade e a brasileira vai integrar a terceira luta feminina na história da organização. A atleta conta com um cartel de quatro vitórias e uma derrota no MMA.

Maria é natural de uma família grande, com 20 irmãos, nasceu na cidade de Sinop (500 Km de Cuiabá) e viveu aqui até o meio do ano de 2018, quando se mudou para Curitiba afim de se juntar à equipe CM System e se preparar para o Brave 20. Em entrevista com Ribeiro, ela contou um pouco sobre sua história e como teve seu primeiro contato com a luta.

“Meu primeiro contato com a luta foi com o Jiu-jitsu a sete anos atrás, aí mesmo em Sinop, com o Igor Monteiro, na minha família ninguém lutava, comecei a treinar mesmo para defesa pessoal, caso acontecesse alguma coisa”, relatou a lutadora.

Em Sinop fazia parte da academia Clube da Luta e tinha como professor o delegado de polícia Carlos Eduardo Muniz, por quem a mesma é muito grata.

“O Carlos me ajuda até hoje, ele me manda dicas, sempre está perguntando como que está aqui, como vai ser, a primeira coisa que eu fiz quando soube que ia lutar fora do país foi mandar mensagem para ele, então sou muito grata”, ressaltou.

Antes de ingressar no mundo das lutas como lutadora de MMA, a atleta trabalhou como babá durante muitos anos e dava aulas na academia Clube da Luta, na ‘Capital do Nortão’ e decidiu sair da cidade para segundo ela buscar novos horizontes e alcançar voos mais altos e considera que sua carreira está em uma transição muito importante, pois se ganhar a luta disputada na Índia, ela terá mais dois novos contratos de lutas fora do Brasil.

Maria ainda falou sobre como é ser mulher no meio da luta e sobre as dificuldades.

“Ser mulher nesse meio em partes é até mais fácil, pois poucas mulheres lutam, então é de certa forma mais fácil chegar no topo, mas é complicado também, até porque a mulher tem os dias dela, ela é mais emotiva, então é mais complicado para a mulher nessa parte”, contou a atleta.

A lutadora finalizou a entrevista dizendo sobre os desafios e dificuldades da nova etapa e sobre os sonhos futuros.

“O principal desafio para mim é estar longe dos meus amigos, da minha família, esse com certeza é o maior desafio, pois treinar é fácil, mas estar longe da família e dos amigos é muito complicado. E meu maior sonho na luta certamente é alcançar o UFC”, finalizou Ribeiro.

Sobre a Federação de Combate Brave

A Federação de Combate BRAVE nasceu no Bahrein, no coração do Oriente Médio, foi fundada em 23 de setembro de 2016. É considerado o maior evento de MMA do Oriente Médio e o segundo maior do mundo.

O objetivo é unir o mundo através de Artes Marciais Mistas, dando às pessoas a oportunidade de expor e valorizar a sua própria cultura e testar as habilidades de cada lutador.

Já tiveram três edições no Brasil, duas em Curitiba e uma em Belo Horizonte.

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