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Livro retrata viagens pelos confins de Mato Grosso

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Livro retrata viagens pelos confins de Mato Grosso

Divulgação

Andanças

Livro-reportagem retrata a diversidade de cenários, personagens e modos de vida de Mato Grosso

O jornalista Rodrigo Vargas, repórter especial do LIVRE, e o fotojornalista José Medeiros lançam nesta quarta-feira, 14, o livro “Andanças: reportagens pelos confins de Mato Grosso” (Entrelinhas Editora). O lançamento será às 20h no Sesc Arsenal, em Cuiabá. Trata-se de uma compilação de quase dez anos de reportagens cobrindo a imensidão, as belezas e contradições do estado, que se estende por uma área equivalente a da Venezuela ou à soma de uma França e mais quatro países do tamanho de Portugal.

Com olhar objetivo e sensibilidade poética, a dupla se lançou em andanças a pé e viagens a bordo de barcos, carros e avião. Venceram poeira e atoleiros para encontrar lugares e pessoas improváveis, inesquecíveis.

Vargas e Medeiros estiveram em todos os extremos e cenários possíveis: do Pantanal, no Sul, às densas florestas do extremo norte. Entrevistaram figuras históricas como Dom Pedro Casaldáliga e anônimas, como o índio Julá Paré, o último falante do idioma umutina. “Mato Grosso, com sua diversidade de povos, culturas e cenários, segue sendo um espaço raro para o jornalismo”, afirma Vargas. “É fundamental, porém, colocar o pé na estrada”. Medeiros concorda: “Sempre tive o espírito inquieto, ávido por estas reportagens especiais”. 

O Rubens Valente, autor dos livros-reportagens “Operação Banqueiro” e “Os fuzis e as flechas”, assina o prefácio e assegura que “poucos jornalistas hoje em atividade no Brasil conhecem tanto os desvãos de Mato Grosso, e deles sabem extrair suas histórias mais guardadas, quanto Rodrigo Vargas e José Medeiros, que nos brindam com este formidável livro”.

A jornalista Maria Teresa Carrión Carracedo, editora da Entrelinhas, é outra entusiasta da dupla. “Abraçamos o projeto não só por ele ter sido feito por dois jornalistas apaixonados pelo seu ofício e interessados em fazer a diferença neste mundo mesmo enfrentando todas as adversidades. Mas também porque acreditamos na força do jornalismo literário, aquele que se aproxima da arte, da literatura”.

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