Mato Grosso

Leitão diz que concorrentes não terão a coragem de chamar Taques de ladrão

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Leitão diz que concorrentes não terão a coragem de chamar Taques de ladrão
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Mesmo com dois escândalos de corrupção registrados na atual gestão do Governo do Estado, que resultaram nas operações “Rêmora” e “Bereré”, o deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo PSDB, Nilson Leitão, disse, nesta terça-feira (24), que a oposição até pode criticar ações do mandato do governador Pedro Taques (PSDB), mas não terá coragem de chamá-lo de ladrão.

“O Estado de Mato Grosso é aquela mangueira d’água que estava com 400 furos. Você vai tampando um e não consegue tampar todos. Eu acho que, dos 400 furos, Pedro Taques conseguiu tampar 395 furos da corrupção. Acho que ninguém tem coragem de dizer que o governador é ladrão”, disse Leitão, em entrevista à Rádio Capital.

Para reafirmar que Pedro Taques não faz parte de corrupção ou que tenha se beneficiado de algum esquema, Leitão disse que o governador mora de aluguel.

O deputado federal e pré-candidato ao Senado pelo PSDB ainda ressaltou que, apesar de o governador não ter fama de político simpático – Taques costuma dizer que não foi eleito para ser miss simpatia -, e de a atual administração ter sido alvo de escândalos envolvendo esquemas de corrupção, Taques tem boa conduta.

Operações Rêmora e Bereré

Deflagrada em 19 de fevereiro deste ano, a operação Bereré apontou que o primo do governador e ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, teria dado continuidade aos esquemas de fraudes que ocorriam no Departamento Estadual de Trânsito (Detran). A Bereré teve desdobramento com a operação Bônus e Paulo Taques, assim como seu irmão, Pedro Zamar Taques, estão presos.

Já operação Rêmora foi deflagrada em maio de 2016, quando foram expedidos 39 mandados judiciais, sendo 4 de prisão preventiva, 22 de busca e apreensão e 13 de condução coercitiva.

As irregularidades nas licitações teriam ocorrido em outubro de 2015 e envolveram obras de reforma e construção de escolas públicas. O esquema, segundo o MP, envolve servidores públicos e empresários.

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