O juiz da 4ª Vara Criminal de Várzea Grande, Abel Balbino, se negou a revogar a prisão preventiva de Pedro Paulo de Arruda, suspeito de participação no latrocínio (roubo seguido ou precedido de morte) da empresária Rosemeire Soares Perin.
A decisão foi dada na segunda-feira (22).
Pedro Paulo de Arruda é suspeito de ter auxiliado Jefferson Rodrigues da Silva a ocultar o cadáver da vítima. Além disso, também é suspeito de ter envolvimento com o tráfico de drogas.
A defesa pediu a revogação da prisão preventiva em troca de medida cautelar, como o uso de tornozeleira eletrônica e comparecimento mensal em juízo.
Porém, o Ministério Público deu parecer contrário, alegando a gravidade da conduta que é a participação direta no assassinato da empresária visando obter bens da vítima.
Por outro lado, se manifestou favorável ao desmembramento do processo com relação ao suposto crime de tráfico de drogas.
O magistrado ressaltou que o crime foi cometido gera repulsa na sociedade e para garantia da ordem pública manteve a prisão preventiva. Com relação à acusação de tráfico de drogas, remeteu a denúncia a Terceira Vara Criminal de Várzea Grande, pois não mantém vínculo com os crimes de latrocínio e ocultação de cadáver.