O desembargador Gilberto Giraldelli, da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, negou o habeas corpus e determinou que Antônio Mendes Rodrigues, acusado de feminicídio, seja mantido preso durante todo o trâmite processual. A medida é necessária, de acordo com a Justiça, para resguardar a ordem pública.
Segundo as investigações, Antônio matou a esposa, Silvane Alves Amaro, de 37 anos, na frente das filhas do casal. Após o assassinato, o homem ainda tentou suicídio. O caso foi registrado em Juara (690 km de Cuiabá), em janeiro deste ano.
O perigo de liberdade
Na decisão, o desembargador Giraldelli frisou que é importante manter Antônio detido, inclusive, negando o direito de aguardar em liberdade o trânsito em julgado da condenação.
O magistrado justificou que essa determinação se faz importante ainda mais “se evidenciada a maior gravidade da conduta pela qual restou condenado, em razão do modus operandi empregado”.
Giraldelli lembrou ainda que Antônio já possui condenação referente a fatos anteriores, relacionados a violência doméstica cometida contra Silvane.