A homologação do concurso público da Segurança Pública de Mato Grosso no cargo de investigador de polícia está suspenso por uma decisão da Justiça Federal. A sanção deverá persistir até que uma suposta irregularidade envolvendo uma das candidatas seja reparada pela instituição.
Conforme a decisão, a funcionária pública municipal Isabela Alves de Brito procurou à Justiça porque não conseguiu fazer a prova objetiva, no dia 20 de fevereiro. O nome dela não constava na lista divulgada publicamente com a indicação do local de prova.
Ela, que tinha conseguido a isenção do pagamento da inscrição, chegou a mandar e-mail para Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) solicitando uma justificativa e a reparação imediata por conta do medo de perder a prova.
Contudo, a prova foi realizada sem que a solicitação dela fosse atendida e, por esse motivo, ela procurou à Justiça Federal. No pedido, que foi julgado pela Vara Federal Cível e Criminal de Diamantino, Isabela pede para refazer a prova e ainda uma indenização por danos morais no valor de R$ 70 mil.
Por agora, o juiz federal Mauro Cesar Garcia Patini determinou a suspensão da homologação do concurso e ainda determinou que a UFMT faça uma nova prova para a candidata.
O que a UFMT tem a dizer?
A equipe de O Livre entrou em contato com a UFMT, por meio da Assessoria de Imprensa, e até o fechamento desta matéria não obteve resposta.
O espaço continua aberto para manifestações.