Judiciário

Justiça de MT mantém prisão de PM acusado de extorsão e tráfico de drogas

Suspeito já tem duas condenações por homicídio e ainda será julgado por suposto envolvimento na morte de um vereador

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Justiça de MT mantém prisão de PM acusado de extorsão e tráfico de drogas
(Foto: Secom)

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, negou pedido para revogar a prisão preventiva do ex-policial militar José de Barros Costa. Ele foi preso em novembro do ano passado pela Polícia Federal, na Operação Cérberus, deflagrada para desmantelar uma organização criminosa formada por policiais e ex-policiais, civis e militares.

De acordo com as investigações, o grupo atuava no tráfico de drogas, chegando até a roubar cargas de drogas para revendê-las e ainda extorquir traficantes.

A defesa requereu a revogação da prisão preventiva argumentando a existência de doença grave (coxartrose e osteoartrose de quadris bilateral de forma grave). O Ministério Público de Mato Grosso, no entanto, deu parecer contrário, alegando falta de documentos que comprovassem a enfermidade.

Na decisão, a magistrada ressaltou que a concessão da liberdade poderia comprometer a paz social diante alto grau de periculosidade dos acusados, “haja vista que agiam para promoção e em benefício da organização criminosa, valendo-se, como dito, da violência para imposição do controle sobre os traficantes”, diz um dos trechos.

Participação em assassinatos

O ex-policial militar José de Barros Costa ainda registra duas condenações por homicídio que somam 28 anos de pena. Em dezembro de 2007, ele foi condenado a 15 anos de prisão pelo assassinato do pecuarista Valdênio Lopes Viriato, que ocorreu em Cuiabá.

Outros 13 anos de prisão foram aplicados em uma sentença que o responsabiliza pela morte de Márcio Antônio Costa Santos, no bairro Água Vermelha, em Várzea Grande. O crime foi motivado em meio a uma rinha de galo.

José de Barros Costa ainda será julgado pela suspeita de participação no assassinato do ex-vereador de Várzea Grande, Valdir Pereira, em 2002.

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