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Julier Sebastião: conheça os candidatos a prefeito de Cuiabá

Ex-juiz federal que desistiu da carreira em 2014 para concorrer a cargo público deve firmar sua primeira candidatura neste ano

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Julier Sebastião: conheça os candidatos a prefeito de Cuiabá
(Foto: O Livre)

Com carreira na área de juizados e assistência social, o ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva (PT), 51 anos, se afastou da magistratura em 2014 para entrar na política. Desde então, os planos não resultaram em uma eleição, mas, neste ano, ele vai tentar novamente: é candidato a prefeito de Cuiabá. 

Ele diz que a alternativa em sua jornada profissional seria subir para o cargo de desembargador federal, mas preferiu a filiação política para concorrer a cargo público eletivo. 

Julier se formou em Direito, em 1991, pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e entrou para a carreira de magistrado em 1995. Antes disso, foi procurador do Estado, no mandato de Jayme Campos (DEM), entre 1991 e 1995. 

Esteve ligado à criação da Vara Federal de Juizados Especiais e em ações relacionadas a saúde, saneamento, educação. Afirma que o trabalho como juiz norteou sua ideia de política e que tem uma postura mais à esquerda, mas antes disso já havia participado de movimentos do Partido dos Trabalhadores (PT), na juventude. 

Sua ideia de gestão pública passa pela criação do orçamento participativo, programas de assistência social “robusto” e tem foco na promoção de políticas voltadas para os mais pobres. 

“Se Cuiabá tivesse uma política de assistência forte, as pessoas mais pobres não teriam passado o que passaram na pandemia. É preciso criar uma rede social para combater a desigualdade, principalmente agora em situação de pós-pandemia”, afirma. 

Apesar de ter abandonado a magistratura há seis anos, com o objetivo de concorrer ao governo de Mato Grosso, ainda não tinha passado pelas prévias dos partidos aos quais filiou desde então (PDT, MDB e PT). 

Para ele, não deve haver rejeição por conta de sua vida de juiz e pelo costume de tomar decisões sozinho, diferente do que ocorre na política. Ele também não teme a “herança” deixada por outros políticos saídos da magistratura, como o ex-governador Pedro Taques (Solidariedade), que já foi procurador da República, e a ex-juíza estadual, Selma Arruda (Podemos).

Taques se tornou o primeiro ex-governador da história de Mato Grosso a não conseguir ser reeleito. Selma, teve o mandato cassado por prática de caixa dois durante a campanha. 

“Não vejo assim, não. O juiz também precisar ouvir as pessoas e cada juiz é uma pessoa, somos diferentes uns dos outros, mesmo vindo de profissões equivalentes”. 

Quanto à religião disse que declarar o credo é tão importante quanto escolher em qual partido vai se filiar, no cenário atual de descrédito dos agentes políticos. 

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