Judiciário

Juíza compartilha com o TCE e a Polícia Civil provas de fraude de R$ 418 milhões

Tribunal de Contas vai fazer uma auditoria especial sobre o esquema das "Cartas Marcadas" e a Polícia investiga uma de suas servidoras

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Juíza compartilha com o TCE e a Polícia Civil provas de fraude de R$ 418 milhões

A juíza da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, Ana Cristina Silva Mendes, autorizou o compartilhamento de provas da ação penal decorrente da Operação Cartas Marcadas com o Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) e com a Corregedoria Geral da Polícia Judiciária Civil.

Ao TCE, os documentos são necessários para a produção de uma auditoria especial. Já a Corregedoria da Polícia Civil vai investigar uma servidora suspeita de cometer infração administrativa e disciplinar.

A decisão foi publicada no Diário da Justiça que circula nesta quarta-feira (2).

De acordo com investigações, o esquema fraudulento teve a participação de advogados, agentes públicos e membros do Sindicato dos Agentes de Administração Fazendária do Estado de Mato Grosso.

O golpe resultou na falsificação de R$ 665 milhões em cartas de crédito. O valor desviado dos cofres públicos girou em torno de R$ 418 milhões.

De acordo com o Ministério Público de Mato Grosso (MP), os crimes aconteceram a partir de 2009, quando houve um acordo entre o governo do Estado e um grupo de agentes de Administração Fazendária (AAFs) para o pagamento de direitos trabalhistas por meio de cartas de créditos.

Pelo acordo, foram expedidas duas cartas de créditos aos servidores. Posteriormente, foram emitidas outras, mas sem conhecimentos deles. Elas foram retiradas por pessoas ligadas ao sindicato dos agentes.

No rol de suspeitos estão o ex-deputado estadual Gilmar Fabris e o ex-secretário de Estado Eder Moraes.

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