O alto índice de desemprego, o enfraquecimento das leis trabalhistas e as incertezas que rondam o setor privado despertou nos jovens o interesse pelas Forças Armadas. Em busca de segurança e estabilidade, o número de inscrições para os concursos chegou a crescer 218%.
Um exemplo concreto pode ser visto entre os dados de inscritos da Escola de Sargento das Armas (ESA). Em 2006, quando a taxa de desemprego era de 8%, foram 37.055 inscritos. Já em 2019, com a taxa de desemprego em 12%, o número de interessados chegou a 118 mil.
O aumento também foi registrado em outros concursos que envolvem o exército, como para a Escola de Preparação dos Cadetes do Exército (EsPCEx).
Muitos jovens enxergam na carreira a oportunidade de receber enquanto já estão estudando.