Muitos jovens são negligentes com a saúde tanto visual quanto auditiva. Em um mundo repleto de estímulos sensoriais ininterruptos, é muito fácil ficar distraído e nem se dar conta de que o perigo pode estar ao seu lado. Até mesmo no seu smartphone.
Foi por conta do mau uso de um aparelho celular que uma jovem taiwanesa de 25 anos acabou com problemas graves de vista. Trabalhando como secretária, a jovem precisava sempre ficar ao lado do celular para responder mensagens de modo imediato. Quando saia sob o sol, ela regulava o brilho da tela para o máximo, conseguindo enxergar o sistema de mensagens do aparelho.
Porém, seu grande erro foi nunca ter diminuído o brilho máximo do dispositivo por anos. Mesmo na escuridão mais densa, a jovem Chen assistia as suas séries favoritas com a alta luminosidade da tela. Somente em março de 2018 que ela começou a sentir desconfortos moderados, além de sofrer com visão turva.
No fim, se auto medicando por quatro meses apenas com colírio, a condição piorou e passou a machucar bastante o olho esquerdo. Ela finalmente procurou um médico oftalmologista.
Em seus exames, o doutor Hong Qiting, descobriu que diversos vasos sanguíneos oculares de Chen estavam congestionados, aumentando a pressão ocular, além de ter se assustado quando recebeu o resultado de um exame mais detalhado: cerca de quinhentos micro-orifícios estavam presentes em sua córnea esquerda. A visão do olho estava praticamente comprometida.
Porém, com o tratamento correto, Qiting conseguiu reverter o quadro de Chen que agora está consideravelmente melhor. O médico avisa que o brilho dos smartphones não deve passar de 300 lumens, pois os níveis acima disso podem provocar queimaduras na córnea. A configuração automatizada do brilho geralmente é a mais segura.
Confira uma reportagem local sobre o caso:
