Em vídeo, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, manteve seu apoio ao caso judicial de Roe contra Wade, de 1973, responsável pela legalização do aborto no país desde então. Sua reafirmação se deu ao ser perguntado numa coletiva de imprensa sobre o caso Dobbs contra Jackson Women’s Health Organization (Organização de Saúde das Mulheres de Jackson), que pode reverter a liberação da prática abortiva.
“Eu apoio o Roe contra Wade”, disse Biden. “Eu acho que é uma posição racional a se tomar e continuo apoiando-a.”
Católico abortista?
O presidente americano se considera católico. No entanto, a defesa do aborto não é permitida aos fiéis do catolicismo, sob pena de excomunhão – exclusão da Igreja.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC), versando sobre o assunto em seu artigo 2270, ensina: “a vida humana deve ser respeitada e protegida, de modo absoluto, a partir do momento da concepção.”
E continua: “desde o primeiro momento da sua existência, devem ser reconhecidos a todo ser humano os direitos da pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo o ser inocente à vida “.
Desta forma, promover um aborto, direta ou indiretamente, consiste numa transgressão gravíssima, ferindo o 5º Mandamento de Deus – “Não matarás”.
Ave Maria
Católicos rezam todos os dias a oração “Ave-Maria”, cuja primeira parte se baseia em trechos bíblicos escritos e recitados sob influência do próprio Espírito Santo. Num desses excertos há a seguinte frase: “Bendito é o fruto do Vosso ventre, Jesus”.
Sendo assim, para a Igreja Católica um ser humano já é um ser humano – e bendito – desde o ventre de sua mãe. Portanto, a mulher grávida não tem direito de tirar a vida do bebê.
