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João Emanuel afirma que venceria eleição para Prefeitura de Cuiabá

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João Emanuel afirma que venceria eleição para Prefeitura de Cuiabá

Ednilson Aguiar/O Livre

João Emanuel e Selma Arruda

 

O advogado e ex-vereador João Emanuel Moreira Lima afirmou que caso tivesse continuado sua trajetória de vida pública teria chances em uma disputa eleitoral. Ele foi ouvido nesta sexta-feira (17) com relação aos desvios de recursos públicos na Câmara de Vereadores de Cuiabá investigados pela terceira fase da Operação Aprendiz.

“Hoje eu tenho a conduta e a forma de me posicionar diferente, mas não posso sair e pegar qualquer cliente. Toda essa situação me trouxe uma dilapidação. Hoje é uma situação diferente, eu estou fora da vida pública”, disse. “Se tivesse que disputar a eleição para prefeito hoje seria muito difícil alguém ganhar de mim”, afirmou João Emanuel.

Na acusação oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), o ex-vereador utilizou cheques da Propel para pagar os juros da compra de um veículo SW4 que pertencia ao empresário Luciano Cândido do Amaral. Ele negociou e estabeleceu uma taxa de juros de 3% dos R$ 170 mil do valor do veículo, algo próximo de R$ 5 mil, que teriam sido pagos com os cheques fruto dos desvios. Ele havia sido apresentado a Luciano por seu filho, Lucas Amaral, que foi colaborador da campanha de João Emanuel à Câmara, e trabalhou como assessor durante o mandato.

Lucas trocou um cheque de R$ 15 mil, também da Propel, sob ordens de João Emanuel. O cheque teria sido entregue por Guedey Araújo, conhecido como Castelo, em uma atividade de praxe em sua função como motorista do ex-vereador.

A empresa Propel, pertencente a Gleisy Ferreira de Souza, é acusada de ter emitido notas frias de serviços gráficos à Câmara Municipal de Cuiabá, sem que fosse fornecido nenhum material. Os recursos desviados somam mais de R$ 1,5 milhão.

João Emanuel se declara inocente das acusações de corrupção, e diz que fez tudo às claras. “Em momento nenhum pensei em ocultar, lavar ou algo assim. Tanto é que fiz tudo no meu nome”, disse. De acordo com João Emanuel, depois de sete meses recluso no Centro de Custódia de Cuiabá, ele hoje vive sob um novo lema. “Praticar a caridade e exercer o amor”, filosofou durante a audiência.

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