Variedades

Janete Manacá lança três obras poéticas no Sesc Arsenal

3 minutos de leitura
Janete Manacá lança três obras poéticas no Sesc Arsenal

Paranaense enraizada em Cuiabá desde 1981, a escritora Janete Manacá, que das redes sociais fez aliada para divulgar sua poesia, enfim publica os versos em três novas obras impressas. “Deusas Aladas”, “A Última Valsa” e “Quando a Vida Renasce do Caos” prometem emocionar e remeter identidade aos que leem os relatos, as memórias e os fragmentos de histórias marcantes, retratadas com sensibilidade pela artista.

O lançamento é no dia 23 de maio, quinta-feira, às 20 horas, na Choperia do Sesc Arsenal. A entrada é gratuita. O projeto, nasce da concretude das experiências de vida de Janete Manacá, após finalmente se aposentar dos 13 anos de serviço público, ganhando mais tempo e liberdade para deixar rolar a criatividade da escrita.

As três obras, no entanto, marcam apenas um início. Já estão em produção mais dois livros, que devem ser lançados em meados de 2019.

Após ser convidada para integrar a coletânea nacional “Sete Feminino de Luas e Marés”, com mais trinta mulheres poetas brasileiras, Janete está entregue à arte. Além de escrever seus poemas, faz leitura de cena de teatro e dança para o Parágrafo Cerrado.

Janete também é paragrafadora no projeto colaborativo Parágrafo Cerrado

As obras

Sua primeira obra, “Deusas Aladas”, é um retrato de mulheres das mais diferentes personalidades e experiências que cruzaram a trajetória da escritora e fizeram de sua jornada mais doce. Mulheres que semearam liberdade e a despertaram para um mundo de infinitas possibilidades, onde a escuridão é iluminada pela poesia.

“São mulheres comuns, sobretudo especiais e vitoriosas, que a autora decidiu homenagear, em forma de gratidão por compartilhar suas vivências, que tem se tornado inspiração para que essas obras fossem escritas”, escreveu a jornalista Elaine.

Já a obra “Quando a Vida Renasce do Caos” revela momentos tenebrosos vividos por essas mulheres que sofreram (e sofrem) assédios, perseguições, onde a insanidade é utilizada como argumento para o desrespeito, o desamparo e a indiferença. “São exemplos de histórias que demonstram a angustia, o desespero e a incompreensão, mas também de desafio e força”.

“A última Valsa”, por sua vez, traz a reflexão de um mundo possível através do desapego, permeado pela liberdade de se reinventar e estabelecer conexões com vivências desconhecidas. “Desapego necessário para uma travessia rumo a internalização da essência da alma, desbravando toda a insegurança, o renascer de um mundo possível, reconstituído com amor, sabedoria e simplicidade”.

No teatro, Janete estreou em peça do Luiz Carlos Ribeiro, em 1990

A autora

Apaixonada pelo teatro, Janete Manacá fez sua estreia no início da década de 90, num auto de natal de autoria e direção do saudoso escritor e dramaturgo Luiz Carlos Ribeiro. Paralelo à arte, Janete se formou em Serviço Social, Comunicação Social e Filosofia.

Sua vida laboral se resume na roça, quando iniciou sua labuta aos sete anos de idade. De lá para cá foi assessora de imprensa por 13 anos em uma instituição pública federal.

Em sua carreira literária, a escritora foi convidada a participar da coletânea nacional “Sete Feminino de Luas e Marés”, com mais trinta mulheres poetas brasileiras. O projeto teve como objetivo distribuir os livros em escolas para incentivar a leitura de produção literária feminino.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes