O secretário de gestão de pessoas da Assembleia Legislativa, Elias Santos, preferiu ficar em silêncio em um depoimento realizado no Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) na manhã desta quarta-feira (11). Elias é investigado pelo recebimento de cheques com valores que teriam sido desviados do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT).
O advogado Luciano Augusto Neves, que faz a defesa do irmão do deputado estadual Wilson Santos (PSDB), afirmou que Elias ainda não teve ciência das acusações que constam no inquérito. Os promotores do Gaeco permitiram que a defesa marque uma nova data para que Elias seja ouvido.
Elias Santos é investigado por ter recebido 14 cheques do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM) – ele também é investigado. Os cheques teriam sido repassados entre 2011 e 2013, totalizando cerca de R$ 60 mil.
O caso é investigado na Operação Bereré, que apura o desvio de, ao menos, R$ 27,7 milhões do Detran-MT. A operação é baseada na delação premiada do ex-presidente do órgão Teodoro Lopes, conhecido como Dóia.
