Judiciário

Investigado por corrupção de menores, vereador alega “perseguição política”

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Investigado por corrupção de menores, vereador alega “perseguição política”
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O vereador por Cuiabá Adevair Cabral (PSDB) é alvo de investigação do Ministério Público de Mato Grosso (MPE). Ele é acusado de crimes contra a dignidade sexual e corrupção de menores. Ao LIVRE, ele negou participação no caso e alegou ser vítima de perseguição política.

Conforme o processo no MPE, o caso chegou ao órgão por meio de uma denúncia anônima, protocolada em agosto de 2017. Além dele, constam como denunciados Jaburitã Francisco Nunes e o Clube da Associação dos Servidores da Prefeitura (Aspe) de Várzea Grande.

Na época do caso, Adevair era presidente da associação.

Em setembro daquele ano, a denúncia foi encaminhada para a Polícia Civil, que apenas retornou com informações em março de 2019.

Desde então, ele segue em andamento interno dentro da 5ª Promotoria de Justiça Criminal de Várzea Grande.

De acordo com o Ministério Público, as acusações são de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual, inclusive de vulnerável. Para esse crime, a legislação prevê pena de dois a cinco anos de prisão.

“Perseguição”

Procurado pelo LIVRE, o vereador alegou estar sofrendo perseguição política e disse não entender os motivos.

Ele questionou o fato de uma denúncia de 2017 vir à tona apenas dois anos depois, e disse acreditar que isso se deve ao fato de que ele faz parte da base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Segundo ele, a perseguição seria, inicialmente, em cima de Pinheiro e acabou respingando nele.

Contudo, Adevair Cabral também afirmou que não tem nada a ver com a denúncia e garantiu que nunca se envolveu com corrupção ou abuso de menores. Ele destacou que, como presidente da Associação, não tinha como saber o que acontecia no clube, já que o local era arrendado.

Por fim, garantiu que vai procurar o Ministério Público para entender o que pesa contra ele.

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