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Indústria deve voltar a crescer no segundo semestre, diz presidente da Fiemt

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Indústria deve voltar a crescer no segundo semestre, diz presidente da Fiemt
Gustavo de Oliveira; investidores aguardam que reformas estruturantes sejam aprovadas (Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou queda na produção industrial de Mato Grosso, assim como entre outros 15 locais pesquisados na passagem de maio para junho. O presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, confirma a informação: Mato Grosso registrou recuo de -0,6%.

Segundo ele, de forma geral os investidores estão aguardando as agendas de reformas do país e equilíbrio das contas públicas para que o crescimento seja retomado. Mas alguns problemas, como falha na emissão de notas fiscais na indústria de base florestal, agravou a situação.

Mas Gustavo é otimista. “Acreditamos que já no segundo semestre de 2019 devemos começar a ter uma reação da produção industrial e dos investimentos no país”, diz.

Segundo o presidente da Fiemt, se o conjunto de reformas do governo apresentar uma melhor condição para as contas públicas nacional, o ânimo dos empresários deve melhorar e os investimentos serão desengavetados.

“O custo do emprego no Brasil ainda é alto e compromete a geração de vagas. Outro ponto que também tem atrapalhado a economia é a guerra comercial entre Estados Unidos e China”, avalia.

Os recuos mais acentuados foram observados nos estados do Rio de Janeiro (-5,9%), em Pernambuco (-3,9%) e na Bahia (-3,4%).

Também tiveram quedas os estados do Paraná (-2,3%), São Paulo (-2,2%), Santa Catarina (-1,2%), Ceará (-0,9%) e Minas Gerais (-0,9%), além da Região Nordeste (-1,2%), que é a única região pesquisada de forma conjunta.

Na comparação com junho de 2018, onze dos 15 locais pesquisados tiveram queda. Os maiores recuos foram observados no Mato Grosso (-13,6%), Espírito Santo (-13,2%) e em Minas Gerais (-12%). Apenas quatro estados tiveram alta: Amazonas (5,4%), Rio Grande do Sul (3,5%), Pará (2,7%) e Ceará (0,7%).

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