Elias Elisson de Oliveira foi condenado pelo Tribunal do Júri de Cuiabá a 14 anos e seis meses de prisão, inicialmente em regime fechado, por assassinar Éder Alves Rosa, por motivo fútil, segundo o Ministério Público.
Consta no processo que Elias, conhecido como “Xola”, seria popular no Bairro Jardim União, em Cuiabá, pelos crimes de tráfico e roubo. Ele teria se envolvido na “briga” entre Éder e uma terceira pessoa, chamada Tiago, que já morreu.
Na noite do crime, em novembro de 2014, Elias e Éder discutiram em uma lanchonete do bairro e, quando a vítima voltava para sua casa a pé, foi atingida por um tiro. Éder chegou a ser socorrido ao Pronto-Socorro de Cuiabá, passou por cirurgia e morreu nove dias depois.
Conforme relatos de uma testemunha, o crime teria sido cometido a mando de Tiago, com quem Éder teve desavença por uma disputa de um terreno.
A irmã da vítima disse à Justiça que Tiago procurou Éder, alegando que tinha comprado o terreno onde a família mora, sendo que o irmão disse que tinha comprovante de titulação da área. Por sua vez, Tiago disse que não ia mostrar o comprovante de compra e alertou que a vítima tinha “mexido com a pessoa errada”.
Ainda segundo a mulher, Tiago ainda teria dito: “ou vai você ou vai seu irmão”. Duas semanas depois, o homem foi morto. A mulher ainda disse que um colega do bairro, que mora perto de onde o crime aconteceu, disse que Xola teria o ameaçado para que não testemunhasse contra ele.
Depois de saber do caso, foi decretada a prisão preventiva de Elias, que permaneceu preso até o julgamento. Ele não tem o direito de apelar em liberdade.