Judiciário

Homem que estrangulou e matou universitária a tijoladas vai a júri popular

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Homem que estrangulou e matou universitária a tijoladas vai a júri popular
Foto: Ednilson Aguiar / O Livre

O autor do feminicídio da estudante de Direito Dineia Batista Rosa, de 35 anos, assassinada por asfixia e estrangulamento em Cuiabá, em maio de 2017, será julgado pelo Tribunal do Júri, também na Capital, no dia 20 de março, às 9h. As informações são do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).

Wellington Fabrício de Amorim Couto era namorado da vítima e confessou o crime, classificado como feminicídio porque o motivo foi ele não aceitar o fim do relacionamento. Ele está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC) desde a data do ocorrido.

De acordo com a Polícia Judiciária Civil, o crime aconteceu no dia 20 de maio de 2017, na casa que Dineia havia comprado para a mãe, no bairro Serra Dourada, em Cuiabá. A jovem havia terminado o relacionamento de dois anos ao descobrir que o namorado havia assassinado a ex-mulher, em 2008. Quando conheceu a universitária, ele estava em regime semiaberto.

Conforme informações repassadas à época do crime, Dineia planejava fazer uma faxina na casa da mãe quando o homem invadiu o local e a matou. Vizinhos afirmaram ter ouvido gritos da universitária, mas ela já estava morta quando a Polícia Militar chegou. O filho da vítima, que tinha oito anos, também estava na casa e presenciou o assassinato.

Dineia foi asfixiada e estrangulada com um fio de energia. Depois, foi agredida com socos e recebeu golpes de tijolo na cabeça. O rosto dela ficou desfigurado. Seu corpo foi encontrado no banheiro da residência.

Sem arrependimento

No interrogatório, Wellington não demonstrou nenhum tipo de arrependimento pelo crime. Disse que provocou a asfixia com as mãos, depois o estrangulamento usando um pedaço de fio. Logo em seguida, com a vítima já desfalecida, começou a agredi-la com socos na face e finalizou o crime com um golpe de tijolo.

Wellington Fabrício já havia sido condenado por homicídio anterior contra a ex-companheira, praticado em 2008, em Cuiabá. Ele cumpria pena em regime semiaberto desde 2013.

O júri será conduzido pelo juízo da 1ª Vara Criminal, sob titularidade da juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.

(Com assessoria)

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