Judiciário

Homem que esfaqueou desafeto no pescoço é condenado a 12 anos

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Homem que esfaqueou desafeto no pescoço é condenado a 12 anos
Depois de ameaçar a polícia, ele tentou fugir (Foto Ilustrativa: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Eliel da Cruz e Silva foi condenado pelo Tribunal do Júri a 12 anos de reclusão, inicialmente em regime fechado, pelo assassinato de Glauber Tadeu Alves da Silva, em abril de 2009, no Bairro Despraiado, em Cuiabá. No mesmo julgamento, neste 9 de julho, os jurados absolveram Reno Marcel Farias do Carmo, que também era acusado.

Segundo denúncia do Ministério Público do Estado, os acusados teriam discutido com a vítima na mesma data do crime, por venda e compra de drogas. Consta no processo que Glauber seria traficante na região, e seu laudo de necropsia apontou a ingestão de cocaína.

Durante a discussão, “em uma reação totalmente desproporcional”, segundo registrou a polícia, os acusados, por vingança, imobilizaram a vítima com um golpe conhecido como “gravata”. Depois, Reno Marcel teria atirado uma pedra contra Glauber.

Desorientada, a vítima caiu no chão, momento em que Eliel teria desferido três golpes de facão em seu pescoço, segundo a denúncia. O traficante chegou a ser socorrido pelo Samu, que o levou para o Pronto-Socorro Municipal. No entanto, ele morreu no trajeto.

Nenhum dos acusados foi preso em flagrante.

Julgamento

Os membros convocados para o Conselho de Sentença consideraram não haver dúvidas quanto a culpabilidade de Eliel, embora “o comportamento da vítima tenha contribuído para o crime”, considerado homicídio qualificado em razão da motivação torpe.

Contudo, optaram por absolver Reno Marcel, não reconhecendo que ele teria concorrido para a prática do crime.

Eliel, que foi condenado a 12 anos de prisão, tem o direito de recorrer em liberdade.

A Justiça destacou que o crime aconteceu há 10 anos e que o acusado respondeu ao processo em liberdade durante todo o tempo, tendo comparecido aos atos processuais, “demonstrando responsabilidade para com a Justiça que lhes deu um voto de confiança”.

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