Um homem de 33 anos assassinou, a facadas, o atual companheiro de sua ex-mulher e quase conseguiu fugir. Ele já estava na MT-251, na zona rural de Cuiabá, quando foi parado, por acaso, em um bloqueio policial e as marcas de sangue em seu corpo fizeram com que os militares desconfiassem de que ele poderia ter cometido algum crime.
A vítima, de 24 anos, foi encontrada já sem vida no Bairro Jardim Novo Colorado, em Cuiabá, por volta das02h50 da madrugada desta segunda-feira (17).
Conforme o boletim de ocorrência registrado pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), a vítima estava na casa de sua atual companheira quando o ex-marido dela chegou e os dois se desentenderam. Em meio à briga, o suspeito acabou esfaqueando a vítima, que morreu no local.
Pouco depois, às 03h05, uma equipe da PM, que realizava um bloqueio de rotina no KM 16 da MT-251, parou uma motocicleta Honda CG 160 Fan, de cor branca. Os policiais notaram que o suspeito parecia estar embriagado, estava com machucados pelo corpo, um corte na mão direita e marcas de sangue, o que levantou suspeitas da equipe.
Ele realizou o teste do bafômetro, que constatou 0,38 miligramas de álcool por litro de sangue e, por isso, o motociclista teve sua carteira de habilitação e sua motocicleta apreendidas.
Porém, durante o depoimento do suspeito, ele foi questionado sobre as marcas de sangue e lesões por seu corpo e este acabou confessando que tinha acabado de brigar com o atual companheiro de sua ex-mulher na região no Bairro Novo Colorado.
Os policiais checaram via Ciosp e descobriram que tinha acabado de acontecer um homicídio no bairro e que equipes da Polícia Civil e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda estavam no local.
A vítima, identificada como Tarcisio Engly de Arruda Nunes, 24 anos, foi assassinada com quatro golpes de faca, sendo dois nas costas e dois no peito.
O suspeito foi encaminhado para a Policlínica do Verdão, onde recebeu atendimento médico, depois para a Central de Flagrantes de Cuiabá, onde o caso foi registrado, e, por fim, entregue na DHPP, onde seria ouvido.
O caso foi registrado como homicídio doloso, quando há intenção de matar, com motivação passional.