Crônicas Policiais

Homem mata a esposa, cria identidade falsa e vive nove anos com outra família

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Homem mata a esposa, cria identidade falsa e vive nove anos com outra família
Imagem ilustrativa (Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Um homem de 36 anos foi preso na última quarta-feira (17) em Sapezal (480 km de Cuiabá) por estar dirigindo embriagado, e a Polícia Judiciária Civil acabou descobrindo que ele se passava há anos por outra pessoa e era fugitivo de Porto Velho (RO), onde há mais de nove anos havia matado a esposa.

Sidinei Camilo da Silva era conhecido em Sapezal como Manoel Ferreira dos Santos. Na cidade era casado, tinha dois filhos e a esposa nem ao menos sabia sua verdadeira identidade.

Segundo a Polícia Judiciária Civil, ele já vivia na cidade há nove anos, onde ninguém sabia sua verdadeira história. Sidinei havia fugido de Porto Velho depois de ser condenado pela 2ª Vara do Tribunal do Juri da cidade pelo homicídio de sua mulher.

O mandado de prisão preventiva nunca havia sido cumprido, visto que ele fugiu sem deixar nenhum rastro e passou a viver como Manoel Ferreira dos Santos, nome que apresentou à polícia quando foi preso em flagrante na quarta-feira (17), por embriaguez ao volante.

Sidinei Camilo da Silva (na foto) viveu ao menos nove anos como Manoel Ferreira dos Santos

Na cidade, ele nunca havia sido preso por nenhum motivo e, nessa quarta-feira, ao ser levado para a delegacia, não estava com nenhuma documentação. Apenas apresentou o nome falso que vinha utilizando por todos esses anos.

Ainda não há informações sobre como Sidinei conseguiu viver tantos anos sem ser descoberto, se mudou a fisionomia, se realmente não tinha documentos, ou utilizava documentos falsos. Mas o delegado de Sapezal, Valmon Pereira da Silva, descobriu o mandado de prisão por homicídio após consulta a bancos de dados da polícia.

“Ele reside no município há nove anos e, durante esse tempo, constituiu família, tendo dois filhos com a atual esposa, sendo que ela não sabia da verdadeira identidade do suspeito”, afirmou o delegado.

O caso de falsidade ideológica será investigado pela Polícia Judiciária Civil. A Justiça de Porto Velho já foi informada sobre o cumprimento do mandado de prisão.

(Com assessoria)

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