Um homem de 46 anos viveu momentos de terror entre a quarta (1º) e a quinta-feira (02) ao ser sequestrado na porta de uma agência bancária da Caixa Econômica Federal no Bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Durante horas, ele foi obrigado por três bandidos a realizar vários saques e, por fim, abandonado amarrado embaixo de uma ponte.
A vítima foi sequestrada às 15 horas da quarta-feira (1º), mas só foi encontrada por volta das 09 horas dessa quinta-feira (02), por moradores do Bairro Coophema, amarrada embaixo de uma ponte no interior do Parque Zé Bolo Flô, que fica na entrada do bairro.
Os moradores acionaram a polícia, que encontrou o homem já solto pelos moradores. Conforme o boletim de ocorrência, o homem contou que na quarta-feira (1º) foi até a agência da Caixa Econômica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), localizada na Avenida Edgar Vieira, por volta das 15 horas, e fez um saque de R$ 2 mil.
Ao sair do banco, um homem armado o obrigou a entrar em um VW gol modelo antigo de cor prata, onde já havia um motorista e uma mulher no banco de trás – que tem uma tatuagem em formato de sol em uma das mãos.
Segundo o relato da vítima, os suspeitos começaram a andar com ele exigindo que ele fizesse mais saques. As ameaças eram tantas que o homem chegou a ligar para a mãe, já durante a noite, pedindo que ela lhe passasse as senhas dela para que ele pudesse sacar mais dinheiro, mas a idosa não passou.
Como os suspeitos não conseguiram mais dinheiro, por volta das 04 horas da madrugada dessa quinta-feira (02) eles levaram a vítima para o Parque Zé Bolo Flô e o amarraram embaixo de uma ponte, onde ele foi encontrado pelos moradores.
Os policiais entraram em contato via Ciosp para saber se havia alguma denúncia de sequestro, mas não havia. Então, a equipe o levou até a casa dele, onde a mãe afirmou que havia ligado para a polícia para relatar o desaparecimento de seu filho, mas não informou o horário.
A princípio, a vítima ficou em casa em companhia da mãe, recusou atendimento médico imediato e afirmou que, mais tarde, iria a uma unidade de saúde e, depois, a uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência sobre o sequestro sofrido.
O caso foi registrado pelos policiais na Central de Flagrantes de Cuiabá como roubo, sequestro e cárcere privado.
