O Dia Nacional do Atleta Paralímpico é comemorado oficialmente em 22 de setembro. A data tem o objetivo de apoiar, divulgar e homenagear quem, apesar de alguma deficiência física, resolveu se dedicar a um esporte. Também serve como uma ferramenta de inclusão.
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Em Cuiabá, o basquete é uma das modalidades que oferece oportunidade. O time iniciou as atividades na década de 1990.
Em 2004, devido a falta de energia elétrica no local de treino e o furto das cadeiras de roda que eram utilizadas pelos atletas, o time ficou deixado de lado.
Só 10 anos depois, em 2014, um dos atletas voltou a praticar o basquete em cadeira de rodas em um condomínio de Cuiabá.
“Eu já tinha uma cadeira. Depois, consegui mais três. Assim conseguimos fazer o esporte voltar a acontecer”, contou Paulo Rogério.
Desde então, as coisas só melhoraram. O projeto oficial foi retomado em 2016, com parceria da UFMT e do Governo do Estado.
Em 2017, nova cadeiras de roda foram compradas e entregue para a Seleção Mato-grosense de Basquete em Cadeira de Rodas. Os treinos passaram a ocorrer no ginásio Aecím Tocantins.
(Atleta: Daniel Silva)
Hoje, o time conta com uma equipe de 20 atletas com vários tipos de deficiência. “Temos cadeirantes, amputados, pessoas com lesões superiores. Depende da deficiência para se enquadrar no basquete”, explicou o atleta Daniel Silva.
Uma coisa que deixa a seleção chateada é não conseguir competir em campeonatos por falta de condições financeiras.
Quase sempre, os eventos são em outros Estados, o que acaba gerando um custo muito alto para a equipe. “Temos um convite para o final do ano que vem. Estamos precisando de apoio”.