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Haitiano junta dinheiro e abre salão de beleza em Cuiabá

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Haitiano junta dinheiro e abre salão de beleza em Cuiabá

Reprodução

Eniel Gachetge - haitiano

Haitiano tem seu próprio salão de beleza

Os haitianos que chegaram a partir de 2013 em Cuiabá ainda hoje, quatro anos depois, lutam para se manter no mercado de trabalho. Uma reportagem do Jornal de Mato Grosso (JMT), da TV Cidade Verde, mostrou alguns dos personagens que mudaram de vida depois de chegar à capital mato-grossense. Eniel Gachetge, por exemplo, se tornou cabeleireiro e administra seu próprio salão de beleza.

“Eu comecei trabalhando, juntando dinheiro. Passei dois anos trabalhando nessa empresa e aí acabou o serviço. Eu falei, ‘poxa, agora que acabou o serviço eu vou ter que fazer alguma coisa que seja minha’”, contou. “Aí eu pensei e tinha um rapaz que tinha este salão. Eu comprei dele e hoje eu tenho o meu negócio”.

Em seu salão no centro da cidade, ele faz corte e também pratica desenho e pintura, quase sempre utilizando como tema seu país de origem e sua relação com o Brasil.

Antes de vir a Cuabá, Eniel morou por cerca de um ano na República Dominicana. Segundo ele, o custo de vida por aqui é melhor que os lugares por onde já passou. “Na terra natal, você sempre se sente muito mais feliz, mas me sinto bem vivendo aqui”, disse.

Segundo Marilete Girardi, auditora fiscal do Trabalho, os imigrantes haitianos passam por dificuldades principalmente devido à formação e problemas em se adaptar ao português. No Haiti, eles falam francês e crioulo, uma mistura do francês com dialetos nativos.

Ela ressalta ainda que os direitos trabalhistas que valem para os brasileiros também valem para os haitianos. “Rcebi denúncias de situações irregulares na empresa, onde as trabalhadoras reclamavam de normas muito rígidas e de situações em que elas não estavam satisfeitas. Até o presente momento, não foi verificado trabalho análogo à escravidão em nenhuma das denúncias”, afirmou.

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