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Há um ano desmoronando, Casa de Bem-Bem será reerguida com recurso municipal

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Há um ano desmoronando, Casa de Bem-Bem será reerguida com recurso municipal
Casa de Bem-Bem, após desmoronamento, em 2018 (Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

A Prefeitura de Cuiabá assinou nesta terça-feira (2) mais uma ordem de serviço de revitalização da Casa de Bem-Bem, desta vez, para reerguer a estrutura centenária que vem desmoronando desde 2017, com obras paralisadas pela construtora X Nova Fronteira no ano anterior. Em 2012, o tradicional casarão centenário foi cedido para ações culturais e aulas de música gratuitas do Instituto Ciranda.

“Hoje assinamos a ordem de serviço da primeira etapa da obra, uma ação emergencial para evitar que aconteçam novos desmoronamentos. A segunda etapa, que também já está contratada, será voltada à reerguer, na origem, a parte da casa que caiu. Já a terceira etapa prevê o projeto original, sobre o qual ainda vamos discutir, juridicamente, se a empresa que está sendo apontada como responsável pela queda vai tocar a obra”, explicou o secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Francisco Vuolo.

Trata-se de um projeto de caráter emergencial elaborado junto ao Ministério Público Estadual (MPE), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (IPDU), realizado com recursos próprios do município, que podem chegar a R$ 3 milhões, oriundos da “fonte 100”.

“Só em termos de projetos já foram investidos mais de R$ 100 mil. O orçamento para a obra de restauração ainda será apontado na planilha do projeto da segunda etapa. Mas nós teremos um custo de R$ 500 mil a R$ 1 milhão, só para reerguer o prédio em sua estrutura original. A terceira etapa será feita com um recurso de R$ 2 milhões do Iphan”, afirmou o secretário.

A pedido da filha de Bem Bem, Constança Palma, o MPE abriu procedimento para apurar as responsabilidades pelos desabamentos da casa situada na rua Barão de Melgaço, em Cuiabá. Em dezembro de 2017, parte da estrutura foi danificada com as chuvas pela primeira vez. Um ano depois, anexos do casarão desmoronaram de vez.

De acordo com Vuolo, a restauração poderá ser concluída em 2020. Os prazos, no entanto, irão depender do andamento do processo do MPE. “Nesse período sem chuva, nós estamos tentando acelerar ao máximo a primeira e segunda etapa da obra. Depois nós iremos abrir uma nova licitação ou dar continuidade à obra com a empresa”, ressalta.

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