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Grupo de pesquisa da UFMT estuda técnicas para plantio de frutas na Baixada Cuiabana

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Grupo de pesquisa da UFMT estuda técnicas para plantio de frutas na Baixada Cuiabana
Ilustrativa/Pixabay

Devido às mudanças climáticas, produzir frutas na baixada cuiabana é um desafio que os produtores locais enfrentam todos os anos. Para contornar este problema e ampliar a quantidade e o aproveitamento desta cadeia produtiva, um grupo de pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso, estuda técnicas para o desenvolvimento desse tipo de plantio na região e compartilha os resultados com os produtores locais.

O grupo de pesquisa é chamado de “Hortitrop”, que remete ao cultivo de hortaliças em climas tropicais. São divididos em três projetos: fruticultura; floricultura; olericultura e paisagismo. Cerca de 25 estudantes dos cursos de agronomia, biologia, nutrição e engenharia florestal estão integrados ao projeto.

De acordo com o coordenador, Glaucio da Cruz, os estudantes são levados à fazenda experimental da universidade para fazer a parte prática.

Para o estudante de Agronomia e bolsista Pedro Lucas, as aulas práticas são um dos principais aprendizados encontrados em seu curso de graduação. Ainda diz que é uma pena que o grupo não ter nascido antes, para ter mais tempo de proveito do projeto.

“É possível aplicar o que vemos em aula, aprender com os erros e com as limitações. Isto está sendo indispensável para minha formação”, conta.

Abacaxis

Dentre os resultados até agora, o abacaxi tem representado o maior sucesso.

“Como o abacaxi é uma inflorescência, que é uma reunião de várias flores, usamos hormônio para induzi-lo a florescer. Os agricultores, por exemplo, induzem o abacaxi por 12 meses. Aqui na Fazenda, nós avaliamos em 4, 6, 8 e 10 meses ao mesmo tempo da ‘testemunha’, que é o abacaxi natural sem indução, para ver qual é o melhor estágio desse processo. Se em 6 meses vai produzir o mesmo que produz em 12, por exemplo”, conta o estudante de Agronomia, Davidson Henrique.

Dos 360 abacaxis em tratamento, cerca de 96% se desenvolveram através da indução por 12 meses na mesma frequência da “testemunha”. Desse modo, desenvolver este experimento em menos tempo significa acelerar o processo de produção, conhecimento que irá beneficiar os produtores locais.

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