A greve dos caminhoneiros levou à suspensão do expediente na maioria dos órgãos públicos de Mato Grosso nesta sexta-feira (25). O desabastecimento gerado pela paralisação de cinco dias levou à falta de combustível em diversos postos do Estado.
O governador Pedro Taques (PSDB) baixou um decreto suspendendo o expediente em todos órgãos da administração direta e indireta. Cabe aos dirigentes de cada órgão manter os serviços essenciais.
Também suspenderam o expediente o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Defensoria Pública. Diversas prefeituras, entre elas a de Cuiabá, tomaram a mesma medida.
Desde a última quinta-feira (24), os postos em todo Estado já começavam a ficar sem combustíveis. Hospitais de Cuiabá também trabalham um plano de contingenciamento, temendo a possível falta de oxigênio e mantimentos.
Dentre as reivindicações dos caminhoneiros, estão a fixação de um preço mínimo para frete nacional, o corte total do imposto PIS/CONFINS sobre o diesel e a gasolina, a redução dos pedágios e melhores condições das estradas.
Os manifestantes já afirmaram, por meio de nota, que caso as reivindicações não sejam atendidas até a próxima segunda-feira (28), a paralisação será ainda maior a partir da terça-feira (29). Eles prometem bloquear totalmente todas as estradas federais, deixando passar apenas veículos policiais, ambulâncias e bombeiros, e paralisar os portos e aeroportos.