Política

Governo paga salário e cobre mais da metade da folha dos inativos

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Governo paga salário e cobre mais da metade da folha dos inativos
(Foto: Reprodução)

O governo de Mato Grosso confirmou que o pagamento dos salários de março dos servidores estaduais será feito nesta terça-feira (10), e prometeu que os valores estarão disponíveis nas contas a partir das 18h. Para quitar a folha, o governo precisou aportar quase R$ 94,7 milhões na folha dos inativos, em função do déficit da previdência. Isso corresponde a 53,28% do total de R$ 177,8 pago aos aposentados e pensionistas do Estado neste mês.

Segundo dados da Secretaria de Fazenda (Sefaz), ao longo do ano de 2017 foi preciso aportar quase R$ 1 bilhão do Tesouro na previdência estadual. A folha total líquida dos servidores na ativa soma R$ 306,8 milhões. Somando ativos e aposentados, a folha líquida é de R$ 484,7 milhões.

Por meio da assessoria, o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, disse que o aporte na previdência tem sido possível graças à intensificação de ações de cobrança de tributos. “Esse trabalho tem contribuído significativamente para que possamos também aportar com mais da metade dos recursos necessários para pagar os inativos. Por outro lado, ainda apresentamos dificuldades para fazer frente ao custeio da máquina pública”, afirmou.

Pelo mesmo motivo, segundo Gallo, nos últimos meses, os salários têm sido pagos dentro da data prevista na Constituição Estadual (até o dia 10 do mês seguinte ao trabalhado). Os últimos atrasos ocorreram em outubro de 2017, quando a folha foi escalonada e parte dos servidores recebeu em dia, enquanto outra parcela recebeu com atraso.

“A previsibilidade mensal dos últimos meses é resultado de um trabalho da Secretaria de Fazenda que vem sendo feito para aumentar a receita corrente e tornar o caixa do Tesouro menos dependente de recursos extraordinários, que são importantes, mas não determinantes ao crescimento contínuo do fluxo financeiro”, explicou.

Por isso, para reforçar o caixa, Gallo aposta na criação do Fundo Emergencial de Estabilização Fiscal (FEEF) para pagar fornecedores. O fundo deve ser formado por contribuições dos setores que aceitarem aumentar a carga tributária temporariamente e deve ser destinado a áreas específicas, como a saúde.

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