Mato Grosso

Governo diz que MPF “errou muito” ao pedir suspensão de licença para ferrovia

Governador Mauro Mendes disse que alegação do órgão de impacto para povo indígena não seria justificável por distância da TI

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Governo diz que MPF “errou muito” ao pedir suspensão de licença para ferrovia
(Foto: Johannes Plenio/Pexels)

O governador Mauro Mendes criticou a ação judicial do Ministério Público Federal (MPF) que pediu a suspensão da licença ambiental para a implantação da primeira ferrovia estadual. Ele disse que a justificativa do órgão para barrar o empreendimento seria exagero. 

“Se todo lugar por onde índio passar tiver que fazer um estudo de componente indígena, nós vamos parar Mato Grosso. Índio passa por todo o Estado. Não tem índio no meio do caminho. [A terra indígena] está mais a mais de 10 quilômetros. Com todo respeito, eu acho que está errado, está muito errado”, disse ele em entrevista à rádio Centro América nesta sexta-feira (12). 

O MPF protocolou na semana passada uma ação civil contra o licenciamento ambiental e qualquer documentação que autorize os serviços para a ferrovia Vicente Vuolo, no trecho que vai ligar Rondonópolis a Lucas do Rio Verde. 

O órgão quer que Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) faça uma consulta sobre o eventual impacto do modal para povo Boe Bororo, com TI na região. O MP diz que as autoridades responsáveis pelo empreendimento não fizeram essa avaliação. 

A instalação de trilhos entre as cidades por cerca de 8,7 quilômetros, faz parte da primeira etapa de construção, saindo do Parque Intermodal Industrial de Rondonópolis, que chegará até Cuiabá. 

A obra está sob a responsabilidade da empresa Rumo Logística. 

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